
Sejas Quem És
Odeio quem eu deveria ser aos olhos alheios,
eu sou como posso ser, a inveja não tem cor,
não há sabor, na minha existência,
eu não concedo essa dor.
Odeio quem se odeia,
toda vida tem sua beleza,
cada um é herói da própria guerra,
a deserção do covarde lhe enterra.
Não rego a minha terra de ganância,
a plantação que cresce, empedra,
cai sem vitalidade, esfacela.
Amo o meu melhor, a vida isso me permite,
nem tudo ela dá, mesmo que tudo ela tire,
minha mente é fortaleza, compreensiva dos limites.
Poesia por J.G.B
Pintura "Liminal" por Davide Cambria