Deixa ir, há rocha nos ombros, pesares no olhar, amor a definhar-se,
uma voz rouca que grita, esperneia, sequer ouvida, logo silencia-se,
lágrimas inundam a face, estás o pó, o resto, nenhuma força na fadiga,
um cadáver rastejante, a saborear devagar os seus piores dias.
Serás que me amaste ou apenas se livraste? Montanha nas costas, pedra ao chão,
o livro inglês que enjoaste, o romance que escreveu, leu, queimaste, querido passatempo,
não acreditaste na sinopse, não seria páginas incompletas a converteste, preferiste nadar o nada,
curaste sua praga, seu medicamento tarja preta nas horas vagas, defeitos colaterais, evidenciaste.